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5 mitos sobre a gasolina aditivada
5 mitos sobre a gasolina aditivada

Por mais que a gasolina aditivada já esteja presente no mercado nacional há três décadas (desde 1992), boa parte dos consumidores ainda não conhece a real diferença e os benefícios deste tipo de combustível para o carro.

Desta maneira, trouxemos 5 MITOS sobre a gasolina aditivada que devem ser levados em consideração na hora de escolher o melhor combustível para o seu carro e também para o seu bolso. Confira abaixo:

1. Gasolina aditivada vicia o motor


Para começar, não existe isso de “combustível que ‘vicia’ o motor”. Os carros podem ser abastecidos com gasolina comum, aditivada ou etanol, além dos motores a diesel.


O que ocorre é que, quando se troca de combustível, o sistema de injeção eletrônica leva um certo tempo até entender que o combustível foi alterado.


Isso faz com que o carro perca um mínimo de desempenho nos primeiros quilômetros rodados com o novo combustível, mas logo o sistema do carro compreende a mudança e volta a operar normalmente.


Por isso, se você abastece sempre com gasolina aditivada, pode alternar para etanol ou gasolina comum sem problemas.


2. Gasolina aditivada não compensa a longo prazo


É fato que a gasolina aditivada tem um custo mais elevado do que a gasolina comum. Contudo, é justamente a longo prazo que esse custo mais elevado torna-se um investimento.


Já que a gasolina aditivada mantém o sistema de injeção limpo e livre de impurezas, além de não oxidar tanto quanto a comum, ela acaba conservando melhor os componentes do sistema de injeção.


Por isso, dificilmente quem abastece com uma boa gasolina aditivada precisa fazer uma limpeza de bicos no carro ou a descarbonização do motor, por exemplo.


Então, fora a tranquilidade, o valor investido na hora de abastecer o tanque com gasolina aditivada é poupado em casos de possíveis manutenções por falta de limpeza.


3. Gasolina aditivada rende mais


Apesar de ser muito comum ouvirmos que a gasolina aditivada rende mais, especialistas garantem que a gasolina aditivada proporciona a mesma autonomia da gasolina comum.


Provavelmente, esse mito nasceu por conta de uma falsa impressão que se pode ter ao aderir à gasolina adulterada após muito tempo de uso apenas da gasolina comum.


Acontece que a gasolina comum pode causar carbonização do motor a longo prazo por conta da queima incompleta do combustível - principalmente em casos de gasolina adulterada ou de baixa qualidade.


Logo, um motor sujo pode exigir um maior consumo de combustível e prejudicar o desempenho do automóvel.


A limpeza garantida pela gasolina aditivada faz com que o motor volte a operar em seu melhor estado, recuperando sua autonomia e podendo gerar essa falsa impressão de que a gasolina aditivada rende mais, quando na verdade trata-se apenas de um motor limpo.


4. Gasolina aditivada é mais pura que gasolina comum


Esse é outro mito que vem da confusão que fazem da gasolina aditivada com a gasolina de alta performance.


Como já falamos, a diferença da gasolina aditivada para a gasolina comum encontra-se apenas no uso dos aditivos. Fora isso, é a mesma gasolina que sai da refinaria.


A “pureza” da gasolina se dá, no caso da gasolina brasileira, pela quantidade de etanol adicionado a ela - isso considerando apenas gasolina de boa qualidade e desconsiderando gasolina adulterada, é claro.


Tanto para a gasolina comum quanto aditivada, esta quantidade de etanol adicionado é de 27%, enquanto na gasolina de alta performance este valor cai para apenas 25% da mistura.


5. Gasolina aditivada não é recomendado pelo fabricante


De acordo com o Manual do Proprietário dos cinco carros populares mais vendidos no Brasil em 2020, apenas um não menciona nada sobre o uso da gasolina aditivada. Todos os outros recomendam, sim, o uso do combustível como forma de prolongar a vida útil do motor.


O mais indicado para atingir a máxima eficiência de limpeza do motor é abastecer com gasolina aditivada com uma certa frequência.


Encher o tanque com gasolina aditivada apenas uma vez após meses rodando com gasolina comum não garante 100% da limpeza esperada.


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Fonte: www.icarros.com.br