Blog MundoCar Mais Shopping

BLOG

Você sabia que o Brasil já foi fabricante de 6 marcas de off-road??
Você sabia que o Brasil já foi fabricante de 6 marcas de off-road??

1. Gurgel


A Gurgel não fez unicamente jipes: entre os aproximadamente 40 mil veículos que a empresa fabricou, existem subcompactos como XEF, BR-800 e Supermini e até o elétrico Itaipu. Porém, os modelos com proposta mais off-road, como o X12 e o X15, foram os que alcançaram maior sucesso comercial.


Os jipes Gurgel são lembrados tanto pela simplicidade mecânica quanto pela valentia. Via de regra, utilizavam motores de origem Volkswagen e, em vez de tração 4×4, dispunham do sistema Selectraction, uma espécie de bloqueio manual das rodas traseiras: o motorista controlava, de maneira independente, cada uma delas, por meio de dois freios de mão.


2. Engesa
A empresa cujo nome é formado pelas iniciais das palavras Engenheiros Especializados S.A. entrou no mercado civil em 1985, com o Engesa 4, que havia sido apresentado ao púbico no ano anterior. Fornecedora de veículos ao Exército Brasileiro, incluindo blindados, a fabricante se baseou no projeto do EE-12, um modelo militar leve.


A missão do Engesa 4 era ocupar a lacuna deixada pelo Jeep: criado pela Willys, ele havia sido retirado de linha pela Ford em 1983. O jipe da fabricante brasileira tinha tração 4×4 e motor 2.5 a gasolina, proveniente do Chevrolet Opala.


3. CBT


Outra empresa legitimamente nacional que investiu no desenvolvimento de um jipe foi a CBT, sigla de Companhia Brasileira de Tratores. Em 1988, apresentou o Javali ao mercado, com o objetivo de competir com o Engesa 4 e com o Toyota Bandeirante.


Um dos trunfos do Javali era o motor a diesel, usinado pela própria CBT para equipar tratores. Rústico, mas valente, o veículo tinha tração 4×4 e reduzida. O modelo fez relativo sucesso e teve aproximadamente 4.000 unidades produzidas.


4. JPX
Contemporânea da Troller, a JPX começou a produzir jipes em 1994, na cidade de Pouso Alegre (MG). Criada pelo controvertido empresário Eike Batista, a fabricante deveria fornecer veículos off-road tanto às forças armadas quanto ao mercado civil.


Assim nasceu o modelo Montez, cujo projeto era originário da empresa francesa Auverland. Já o motor, um 1.9 a diesel, era fornecido pela Peugeot e turbinado pela JPX. E foi justamente essa adaptação que causou o problema crônico do modelo: superaquecimento. O fluido de arrefecimento fervia em pleno uso off-road, o que rendeu ao jipe o o inglório apelido de “chaleira de trilha”.


5. Troller
Tecnicamente, a Troller ainda está viva, mas dá os últimos suspiros. Com a morte anunciada pela Ford, a empresa deverá ser lembrada como uma das maiores marcas brasileiras de jipes. O principal produto sempre foi o robusto T4, que atualmente está na segunda geração. Mas houve também a picape Pantanal, que apresentou falhas estruturais e teve as 77 unidades produzidas recompradas pelo fabricante.


O surgimento da Troller data de 1995, mas a empresa começou a ganhar notoriedade a partir de 1997, quando foi adquirida pelo empresário Mário Araripe. Após cerca de uma década atuando de maneira independente, a fabricante se tornou uma marca da Ford em 2007.


6. TAC
Em tese, a marca TAC ainda existe, mas não fabrica veículo algum desde 2018. A empresa é criadora do jipe Stark, que tem motor 2.3 turbodiesel, tração 4×4 e design arrojado. Apesar dos predicados, a produção estimada do modelo não passou, até hoje, da casa das 250 unidades.


 


Fonte:(www.autopapo.uol.com.br)